Gerenciamento de Riscos: Tudo o que você precisa saber

Gerenciamento de Riscos: Tudo o que você precisa saber

Afinal, o que é gerenciamento de riscos? É um processo sistemático que faz parte do planejamento estratégico de todas as empresas, podendo ser realizado de forma consciente ou inconsciente. A gestão de riscos nada mais é do que:

  • Planejamento e o controle dos serviços oferecidos;
  • Reduzir a possibilidade de falhas e problemas;
  • Gerar mais valor para o cliente final.

Muitas vezes, as empresas elaboram um plano de gerenciamento de riscos de maneira intuitiva. Por exemplo, na hora de decidir se deve comprar ou não um determinado ativo, contratar pessoas ou até realizar um financiamento, é natural calcular o retorno desejado, né? Mas, é super importante elaborar um plano de gestão de riscos bem embasado! Inclusive, o TruckPad possui uma solução de gerenciamento de risco em transporte de cargas para transportadoras e empresas.

plano de manutenção

Isso porque, com ele, a sua empresa vai conseguir reduzir consideravelmente o número de incertezas que podem vir a se tornar graves problemas, além de minimizar a causa dos contratempos que venham a ocorrer. Ou seja, uma relação em que você só sai ganhando por proteger a sua organização.

Mais para frente, vamos abordar como funciona esse campo no setor logístico, mais especificamente na gestão de transporte. Continue a leitura para saber mais!

Como funciona o gerenciamento de riscos?

O gerenciamento de riscos corporativos vem da sigla, em Inglês, Enterprise Risk Management. Sobre o seu conceito, nós já conversamos, mas você deve estar se perguntando: como coloco isso em prática e como funciona a gestão de riscos?

Bom, existem diferentes metodologias, mas, basicamente, a maioria segue cinco passos. É importante ressaltar que um bom sistema de controle é fundamental para acompanhar a qualidade da execução da gestão.

1. Identificação dos riscos

Em um primeiro momento, é importante elaborar uma lista de todos os riscos que possam impactar o sucesso ou o desempenho de uma atividade. O mapeamento é uma etapa crucial do processo de gestão de riscos. Por isso, é essencial reservar um tempinho para ir a fundo em todos os processos importantes para a boa performance da empresa, como:

2. Análise dos riscos

Agora, você vai avaliar qual a probabilidade de que cada risco efetivamente ocorra e o seu grau de impacto. Essas informações são essenciais para a criação de parâmetros de classificação dos riscos, que consiste na próxima etapa.

3. Priorização dos riscos

O objetivo principal aqui é elaborar um ranking que classifique os riscos de acordo com a análise feita na etapa anterior. As falhas com maior probabilidade de acontecer e impactos mais graves devem ter prioridade na prevenção. Já os riscos menos graves podem ficar no final da lista.

4. Planejamento das respostas aos riscos

Nessa fase, são definidas e planejadas as ações que serão tomadas de fato. Aqui, vale ser o mais detalhista possível e organizar uma espécie de plano de ação, com prazos e recursos necessários para que a atividade aconteça.

5. Monitoração e controle dos riscos

Depois de colocar as quatro etapas anteriores em prática, é só acompanhar as atividades da empresas e os andamentos dos projetos. Mas não pense que essa fase é fácil! É necessário monitorar de perto as ações, com objetivo de verificar se as medidas desenhadas estão sendo colocadas em prática. E, assim, se necessário, agir de maneira corretiva, evitando mais atrasos e riscos.

Como ter uma gestão de risco eficaz?

Planeje

Antes de colocar a mão na massa de fato, é importante ter um planejamento de como o gerenciamento de risco será feito. Então, estude técnicas e ferramentas para que a gestão seja bem executada.

Conheça bem o seu negócio

Para identificar os riscos, é necessário compreender profundamente o setor e também o seu negócio. Por isso, é recomendado que, principalmente nesse momento de estudo, sejam envolvidos profissionais que tenham experiência e muito conhecimento sobre a área. Incentive a colaboração para que a equipe possa compartilhar informações.

Faça boas análise

A gestão de risco envolve muito estudo e análise, tanto antes da implementação quanto depois quando você precisa fazer o controle e manutenção. É interessante analisar os riscos e incertezas por meio de visões qualitativas – metodologia de pesquisa que foca no comportamento e nas palavras utilizadas – e quantitativas – que prioriza os indicadores e números de maneira geral.

Nunca deixe o monitoramento de lado

É fundamental acompanhar se o planejamento de gestão de risco de fato está acontecendo. Para isso, vale a pena utilizar de sistemas e relatórios. É interessante usar indicadores de sucesso para monitorar a qualidade.

KPIs ou Indicadores-Chaves de Desempenho (do inglês, Key Performance Indicator) são métricas que tem como objetivo avaliar a eficiência e a gestão de uma empresa. Eles correspondem necessariamente a valores quantitativos, que podem corresponder a números ou porcentagens e nunca a informações qualitativas.

Gerenciamento de risco no transporte

Mas e o gerenciamento de risco no transporte? Para que essa gestão ocorra, é importante planejar, organizar e controlar todas as ações que envolvem a cadeia de movimentação como um todo, passando pelo:

Por que adotar?

Bom, o setor de transporte, de maneira geral, já envolve riscos internos e externos, que podem ser graves ou não. E a gestão de risco em transporte é uma excelente medida para minimizar não apenas problemas que possam trazer prejuízo – seja financeiro ou não -, proteger veículos e cargas, como também garantir segurança aos colaboradores.

Com um bom plano de gestão de risco, é possível:

  • Evitar erros básicos relacionados ao transporte, processos e frota;
  • Ausência ou falhas na documentação fiscal;
  • Gerar custos desnecessários.

Como adotar?

Existem diversas normas que precisam ser adotadas para evitar problemas jurídicos no caso do transporte. Em relação às transportadoras, por exemplo, será necessária a criação de medidas burocráticas para proteger as cargas e a sua transportadora. Será preciso também contratar um bom seguro.

Vale destacar que é fundamental pesquisar a seguradora ideal para o seu negócio. Existem diversos tipos de seguro disponíveis atualmente, por isso, antes de tomar qualquer decisão, é importante analisar as coberturas e o histórico da seguradora.

Gestão de riscos para empresa: vantagens de adotar

Operação mais eficiente

Com a análise e acompanhamento da gestão de risco, os processos são revirados do avesso. Dessa forma, ao reestruturá-los para evitar falhas e incertezas, há uma tendência a tornar a operação mais eficaz.

Menos custos e gastos

Ações preventivas tendem a trazer resultados mais sustentáveis – afinal de contas, elas  são menos custosas do que as corretivas. Com o gerenciamento de riscos, custos, como indenizações, multas e gastos com ações trabalhistas, são otimizados. Além disso, há um aumento considerável na qualidade e na produtividade da operação como um todo.

Mais credibilidade e melhora na percepção do serviço

Com a aplicação da gestão de risco e a remodelagem de processos, a própria noção de qualidade sofre alterações. Assim, há uma melhora direta nos padrões, o que garante mais eficiência. Não se engane: essa eficiência é percebida, tanto pelo fornecedor quanto pelo cliente final.

A longo prazo, se o gerenciamento de riscos continuar sendo bem executado, a qualidade do serviço/produto será mantida e, como resultado, você terá uma empresa consolidada e admirada, além de ter mais vantagem competitiva em relação à concorrência e na direção defensiva.

Agora, você já sabe a importância do gerenciamento de riscos, né? Para aprender mais conceitos do mundo da logística e tirar suas dúvidas, assine nossa newsletter.

Até a próxima!