7 dicas essenciais para o transporte de carga viva
O transporte de animais, chamado tecnicamente de carga viva, é um dos mais delicados e difíceis de se realizar. Toda a operação exige um nível alto de especialização e conhecimento.
É muito comum ver por aí o pessoal fazendo do jeito errado, o que prejudica o transporte. Além disso, coloca a vida das pessoas em risco e traz sofrimento para os animais que estão sendo transportados. Por isso, é importante darmos atenção a alguns detalhes básicos para o transporte de animais.
Principais características da carga viva
Esse tipo de carga é bastante delicada e exige muita cautela. Afinal, como o próprio nome sugere, trata-se do transporte de espécies vivas, como os animais. Na grande maioria, os seres mais transportados são:
- Bois;
- Vacas;
- Porcos.
Sendo uma carga bastante específica, é necessário usar o veículo e carroceria especial. Nesse caso, as fechadas, como a boiadeira, que possui entradas de ar, garantindo que o animal tenha ventilação.
Além disso, os animais também podem ser transportados em containers, um veículo bastante resistente, truck ou carreta (cavalo simples ou LS). Um ponto importante: vale lembrar de que a dimensão do container precisa estar adaptada à necessidade da carga.
Confira 7 dicas para o transporte de carga viva
1) O espaço é fundamental
O meio de transporte deve dispor de espaço suficiente para o animal ficar de pé na sua posição natural e, eventualmente, deverão também dispor de espaço para poderem deitar-se.
2) Não carregue outras mercadorias
Nos compartimentos em que se transportam animais não devem ser carregadas mercadorias que possam prejudicá-los.
3) Atenção ao pavimento e à serragem
O pavimento do veículo deve estar em perfeitas condições, de modo a evitar que os animais escorreguem. A serragem, quando utilizada não deve ser muito fina, pois pode lesionar os olhos do animal.
4) É obrigatório o símbolo de carga viva
O veículo que faz o transporte de carga viva deve estar marcado com um símbolo que indique a presença de animais vivos e um sinal que indique a posição em que se encontram. Devem permitir a inspeção e o tratamento dos animais, bem como proporcionar a circulação de ar.
5) Cuidado com as amarras
Se os animais viajarem presos deve-se tomar o cuidado para que as amarras tenham um comprimento suficiente para que possam deitar-se, comer e beber. Essas amarras devem ser concebidas de modo a evitar qualquer risco de estrangulamento e nunca os animais devem ser presos pelos chifres.
6) O embarque e desembarque é crucial
Tanto na hora do embarque quanto no desembarque, necessita-se tomar todas as precauções para que os solípedes não sofram lesões. É preciso muita atenção, pois frequentemente os animais podem estranhar mudanças bruscas de ambientes.
7) Respeito é tudo!
É preciso se atentar ao tempo em que o animal ficará embarcado, pois eles possuem limites que devem ser respeitados. Dependendo das situações, podem aguentar até 20 horas de viagem sem parada. Lembrando que, quanto mais tempo embarcado, mais estressado o animal fica.
Conclusão
Transportar um animal vivo é uma grande responsabilidade. Por isso, o motorista e a empresa envolvida devem estar cientes das necessidades e as medidas de segurança para com a carga. Com um bom gerenciamento de riscos e seguindo as dicas acima, sua carga vai chegar bem ao destino.
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