Você já se deparou com o termo economia compartilhada? Basicamente, trata-se de novas formas com as quais as pessoas realizam negócios. Já incluindo o meio digital e as facilidades que o mesmo trouxe.

Se esse termo já lhe é conhecido, venha saber mais sobre o assunto. Caso não, essa é uma ótima oportunidade para descobrir! Aqui você vai entender sobre:

• Como a economia compartilhada funciona;
• Como o meio digital se insere nesse cenário;
• Como começou essa prática;
• Quem pode fazer parte da economia compartilhada;
• Os cuidados que você deve tomar ao adotá-la.

Como a economia compartilhada funciona?

Essa prática pode ser entendida como uma tendência que abrange novos comportamentos do consumidor, seja para:

• Divisão do uso;
• Repartição da compra;
• Distribuição de produtos ou serviços.

Ou seja, pode ser entendido como um tipo de consumo compartilhado. Num cenário onde antes somente um usufruiria e teria um custo mais elevado, agora o benefício da aquisição ou do valor empregado pode ser dividido entre duas ou mais pessoas.

Exemplo

Vamos imaginar a conta da Netflix. Sabemos que pode ser dividida entre duas ou mais pessoas e nesse cenário, geralmente, os envolvidos dividem os custos. Ou até mesmo uma corrida de Uber, que pode contar com a opção de compartilhamento. Onde os solicitantes dividem o espaço do carro para chegar em destinos próximos ou iguais.

A própria proposta da Uber é colaborativa, uma vez que os motoristas disponibilizam seus carros com valor mais competitivo para a realização das corridas e viagens solicitadas.

Como meio digital é inserido nesse cenário?

Bem, é uma ótima pergunta. Podemos enxergar com facilidade que o uso de aplicativos é bastante comum nesses casos, sendo eles plataformas que:

• Facilitam a interação entre as pessoas;
• Viabilizam a identificação de pessoas com um interesse parecido.

No entanto, essa facilidade mudou intensamente a forma com as quais as pessoas consomem, sendo vista como uma mudança disruptiva. Ou seja, ps meios tecnológicos já são responsáveis por transformações impactantes nas formas com as quais as pessoas negociam.

A economia compartilhada já pode ser vista como uma tendência, principalmente pela expansão e aprimoramento no mundo digital. A expectativa é que essa prática se fortaleça ao longo dos anos, acompanhando as mudanças tecnológicas.

Qual foi o início dessa prática?

O termo vem do inglês Sharing Economy, sendo também praticado ao redor do mundo. Mas o que muitos não sabem é que a economia compartilhada não é algo novo. Muito pelo contrário, é extremamente antiga! O que acontecia é que não era tão frequente e não encontrava um cenário propício ao seu crescimento.

A prática começou a ganhar força já nos anos 2000 devido ao surgimento e fortalecimento de opções de tecnologia. Como, por exemplo, a consolidação da Internet e a utilização das redes sociais.

Levando-se em consideração a expansão da Internet e a popularização dos aplicativos, por exemplo, se estabeleceu o cenário ideal para o fortalecimento dessa prática. Em paralelo, muitos negócios (startups, por exemplo) passaram a surgir, atendendo nichos distintos e em muitos casos, viabilizando esse tipo de compartilhamento em conjunto.

O que as pessoas buscam com a economia compartilhada?

Basicamente, são dois pontos importantes:

Garantir economia

Como citado acima, é viável dentro desse modelo de negócios, que os interessados dividam custos para a obtenção de algo. Isso permite que cada um dos envolvidos possa empregar um valor menor do que seria necessário para obter para si mesmo.

Obter benefícios de forma mais eficiente

Quando um produto ou serviço é obtido de forma compartilhada, o processo e burocracia para sua obtenção são divididos entre os envolvidos, que têm em comum o interesse no benefício final. Nesse cenário, a vantagem vem de forma desgastante e mais viável para todos os interessados.

Investimento x consumismo

Sob o ponto de vista do investimento, com a economia compartilhada as pretensões das pessoas podem ser atingidas antecipadamente. Mas como?

Bom, muitas vezes, as pessoas precisam se planejar antecipadamente para a realização de um investimento, guardando dinheiro e poupando ao longo de um período. Se esse valor, por exemplo, for dividido entre duas pessoas, o tempo empregado para o levantamento monetário será reduzido pela metade.

E o consumismo?

Fica claro que a prática da economia compartilhada estimula grandemente a prática do consumo consciente e não o consumo que visa a satisfação de desejos impostos pela publicidade, por exemplo.

Quem pode fazer uso desse tipo de economia?

A economia compartilhada pode ser utilizada por todos, sendo cada pessoa totalmente apta para praticá-la. Dentro do segmento de transporte rodoviário de cargas, esse modelo funciona de forma muito eficiente.

Pode-se considerar que um caminhoneiro ou uma empresa podem viabilizar que o caminhão transporte cargas de dois ou mais contratantes e esses, de forma justa, são responsáveis por arcar em conjunto com os valores necessários para a execução dessa viagem.

As cargas, nesse caso, são levadas em conjunto e entregues devidamente ao destino final. Nesse cenário, as empresas que contam com cargas menores conseguem que o serviço seja realizado e ainda com um custo inferior ao que teriam que pagar pela contratação total do transporte. E isso se aplica a outros serviços, sendo um leque cada vez mais amplo.

Quais os cuidados necessários para adotá-la?

A economia compartilhada requer cuidados, uma vez que dentro dela existe a lacuna da regulamentação. Com tantas empresas e opções à disposição, é importante tomar cuidado com o:

• Processo colaborativo: é uma obrigação dos envolvidos e os riscos consequentemente devem ser assumidos por eles.

• Realizar avaliações nos próprios aplicativos: assim, os próximos interessados poderão ter uma visão e uma percepção prévia sobre serviços anteriores. Afinal, desde o fortalecimento da internet, as pessoas se tornaram mais críticas quanto a como fazer negócios e como avaliar a real necessidade de compra ou contratação de algo.

• Viabilizar alternativas: é um ponto positivo observado por uma grande parcela das pessoas as formas de economia compartilhada. Isso irá interferir diretamente na questão de custo e benefício, sendo esse um fator essencial para que um negócio seja visto de forma concreta como um investimento.

Dessa forma, será um grande diferencial competitivo que as empresas viabilizem alternativas de compartilhamento, facilitando ao seu público-alvo a percepção de uma boa imagem referente a solução oferecida.

Bom, deu pra perceber que empresas que desejam se reinventar ou até mesmo para aquelas que buscam se colocar no mercado, é importante observar a economia compartilhada como diferencial. Para entender sobre mais temas como este, assine nossa newsletter no box lateral!

Até a próxima!