6 dicas para evitar a ociosidade da sua frota
São considerados indicadores de ociosidade de frota: veículos parados em pátios ou estacionamentos, desperdício de tempo e dinheiro com rotas não otimizadas e viagens com o caminhão vazio. Ter um ou mais veículos sem produtividade não é uma boa estratégia para nenhuma transportadora, até porque determinadas ações somadas ao final de fechamentos são potenciais ameaçadores do lucro. Veja 5 dicas para evitar a ociosidade da sua frota:
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1. Saber a fonte da ociosidade de frota
Em março deste ano, a Power Systems Research realizou uma pesquisa em que 2% dos entrevistados declararam que a ociosidade de seus caminhões é de até 5%. Outros 21% responderam que este índice está próximo no valor entre 10% e 15%, e 8% dos participantes atribuíram mais de 20% de ociosidade em sua frota de veículos. Isso significa que mesmo em porcentagens diferentes, os frotistas entrevistados identificaram que existe ociosidade, seja em maior ou menor escala. Nesses casos, quando se identifica que é necessário o controle de frotas, fica mais fácil de saber por onde começar. Dessa forma, faça o acompanhamento e tenha uma média de desempenho das operações, como horário de funcionários, quantidade de caminhões em uso e desuso.
Algumas perguntas que podem ajudar a identificar a ociosidade de frotas:
- Quais das rotas os caminhões fazem viagens com a carroceria vazia?
- O motorista tem uma jornada de trabalho produtiva?
- Que tipos de implemento menos têm tido demanda do mercado?
Perceba com as próprias respostas em que momento existe ociosidade de frota. Na maioria dos casos este problema é devido a uma má gestão de frotas. Sendo assim, nem sempre é necessário investimento financeiro para conseguir melhores resultados, apenas mais atenção e otimização das respectivas situações.
2. Considerar as condições do veículo
Considere uma manutenção periódica da frota para antecipação de algum problema que pode custar caro e prejudicar a produtividade em situações futuras. Veículos em condições precárias, obviamente, não têm melhores respostas de uso e serão mais um fator da ociosidade.
3. Atentar-se às operações e demanda de mercado
Para garantir produtividade da frota, é importante entender os custos de cada operação de transporte, a quantidade de veículos parados e veículos em uso, entre outros. Se possível acompanhe a demanda de mercado, e se as ações da empresa coincidem com a procura. Tenha em mente que o importante é manter ações rentáveis, que atendam às necessidades do mercado. É fundamental saber quanto a empresa pode perder com veículos que não estão produzindo. Com a mesma importância, identifique quais operações não dependem de terceiros para melhorar ou manter, e caso seja necessário invista tempo e reparo.
4. Procurar empresas na região de destino da carga
Uma frota de caminhões pode fazer uma entrega em diferentes estados do país e na volta, todos os caminhões voltarão vazios, certo? Errado, se você quiser solucionar a ociosidade de frota. Se a rota do caminhão está definida para passar por Fortaleza – Rio de Janeiro – São Paulo, por que não programar cargas na volta de São Paulo – Rio de Janeiro – Fortaleza? Há, inclusive a possibilidade de fazer o caminho de volta apenas com cargas fracionadas! Assim, os custos da volta podem ser equivalentes ao lucro do frete e tornar a volta da viagem, pelo menos, sem prejuízos. E nos melhores casos, ainda é possível lucrar.
5. Preferir rotas estratégicas
Para facilitar a escolha do trajeto existem os roteirizadores, sistemas de programação para otimização de rotas que disponibiliza uma série de informações com melhores condições de estradas, sinalizações, valores de pedágios e outros. Contar com um roteirizador é uma forma de diminuir os custos tanto da ida como da volta!
6. Contratar motoristas autônomos
Uma das mais eficazes práticas que a empresa pode adotar para evitar ociosidade da frota: a contratação de motoristas autônomos. É uma sucessão de vantagens! Além de ser mais econômica para a empresa, ela não cria o vínculo empregatício, conforme Art 3° da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Isso dispensa automaticamente algumas responsabilidades financeiras, como férias, FGTS e outros. A empresa que optar por contratar um motorista autônomo não vai precisar se preocupar com a manutenção de veículo e gastos com o combustível, já que esses fatores são de responsabilidade do autônomo. A empresa deve se preocupar apenas com o pagamento do frete e recolhimento dos impostos devidos
Além dessas vantagens, ao escolher trabalhar com motoristas autônomos, a transportadora passa a ter mais de 900 mil profissionais disponíveis (número aproximado de Transportadores Autônomo de Cargas, os TACs, segundo a ANTT). Com isso, a empresa consegue diversificar a frota e atender clientes com diferente demandas de veículos e carrocerias.
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